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O judeu, a mulher e o psicanalista: um modelo de vínculo social não-segregativo

Resumo:

Este artigo demonstra como o universal produz segregação. Identifica o que é comum ao judeu, à mulher e ao psicanalista, a partir da fórmula universal definida por Lacan como “tudo” [tout]. O judeu é abordado no modelo de análise do processo de segregação. Este artigo aborda o “não todo” [past-tout], conceito criado por Lacan, que designa o ilimitado como forma de resposta à segregação. O método consiste em estudar os textos de Freud e Lacan sobre identificação, racismo e segregação. Abordar o conceito de segregação pelo universal e pela identificação significa levar em conta a realidade do gozo único e singular de cada sujeito.

Palavras-chave:
psicanálise em extensão; segregação; universal; não-todo; identificação

Programa de Pós-graduação em Teoria Psicanalítica do Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ Instituto de Psicologia UFRJ, Campus Praia Vermelha, Av. Pasteur, 250 - Pavilhão Nilton Campos - Urca, 22290-240 Rio de Janeiro RJ - Rio de Janeiro - RJ - Brazil
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