RESUMO:
Em Totem e tabu, Freud faz menção a um pai mítico - Urvater - ideia simbólica de um homem originário que pode ser inferido como um pressuposto mítico desde o qual será proposto um modelo de homem. Frente a isso, questionamo-nos: quais seriam os pressupostos “mitológicos” da psicanálise desde os quais se tornou admissível pensar a mulher freudiana? Objetivamos identificar, na obra de Freud, se a mitologia serviu como recurso de proposição do modelo feminino. Assim, problematizamos o recurso freudiano inicial de pensar a sexualidade feminina como modelo oposto incontornável da sexualidade masculina.
Palavras-chave:
Freud; mitologia; mulher; sexualidade feminina