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Deficiência de cobre e magnésio em pacientes com Síndrome do Intestino Curto sob nutrição parenteral ou alimentação por via oral

Contexto

Ressecções intestinais extensas resultam em perda de fluídos e eletrólitos.

Objetivo

Avaliar os níveis séricos de minerais e eletrólitos em pacientes com síndrome do intestino curto, dependentes ou não de nutrição parenteral.

Métodos

O estudo incluiu 22 adultos com síndrome de intestino curto, sendo 11 dependentes de nutrição parenteral (Grupo NP) e 11 sujeitos que recebiam todo aporte nutricional por via oral (Grupo VO). Foram incluídos 14 voluntários saudáveis, pareados para a idade e o gênero (Grupo Controle). A avaliação da ingestão alimentar, antropometria, níveis sanguíneos de sódio, potássio, fósforo, magnésio, cálcio, zinco, ferro e cobre foram documentados em todos os voluntários.

Resultados

Os níveis sanguíneos de sódio, potássio, fósforo, cálcio e zinco foram similares entre os grupos de estudo. Os níveis séricos de magnésio foram menores no Grupo NP (1,0±0,4 mEq/L) em relação aos demais grupos. Além disso, a concentração desse eletrólito foi menor no Grupo VO (1,4±0,3 mEq/L) em relação ao Grupo Controle (1,8±0,1 mEq/L). Foram documentados menores valores cobre (69±24 vs 73±26 vs 109±16 µg/dL) nos grupos NP e VO quando comparados com o Grupo Controle, respectivamente.

Conclusão

Hipomagnesemia e hipocupremia são distúrbios eletrolíticos comumente observados na síndrome de intestino curto. Os pacientes com ressecção intestinal extensa requerem monitorização e suplementação de magnésio e cobre a fim de prevenir deficiências.

DESCRITORES
Deficiência de minerais; Eletrólitos; Nutrição parenteral; Síndrome do intestino curto


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