Contexto
A hepatite C é um grave problema de saúde pública mundial, devido as suas consequências. Trabalhos voltados à determinação da prevalência dos fatores de risco são essenciais para a compreensão do problema.
Objetivo
Estimar a prevalência e os fatores associados a alguns fatores de risco da enfermidade na comunidade da Restinga, localizada na cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil.
Método
Realizou-se estudo transversal de base populacional, com amostragem sistemática e proporcional ao tamanho dos setores censitários, no qual 3391 adultos responderam a um questionário padronizado.
Resultados
A prevalência de transfusão de sangue foi 14,98% sendo que desses, 60,83% realizaram antes de 1993, 16,16% possuíam tatuagem, 7,23% usavam piercing. 1,09% afirmou já ter usado drogas injetáveis e 12,39% relatou internação hospitalar. As razões de prevalência demonstraram que a utilização da tatuagem era mais comum entre os jovens, o uso de piercing mais comum entre as mulheres e o consumo de drogas maior entre o sexo masculino.
Conclusões
Em suma, o reconhecimento dos fatores de risco para hepatite C permitem a correta triagem dos possíveis portadores do vírus da hepatite C, possibilitando assim, diminuição na disseminação do vírus. Porém, só sendo possível se os serviços de saúde estejam preparados para lidar com o vírus da hepatite C, através da educação e conscientização da população.