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Adenocarcinoma da junção esôfago-gástrica: relação entre os dados cllnipatológicos e a imunoexpressão de p53, ciclina D1 e Bcl-2

CONTEXTO: O adenocarcinoma da junção esôfago-gástrica tem um comportamento agressivo e o estádio TNM não é sempre suficiente para categorizar o paciente de acordo com a evolução do mesmo. OBJETIVO: Avaliar a imunoexpressão do p53, ciclina D1 e Bcl-2 em pacientes com adenocarcinoma da junção esôfago-gástrica sem esôfago de Barrett e comparar com as características clínicas e sobrevida. MÉTODOS: Cortes histológicos de 75 adenocarcinomas da esôfago-gástrica ressecados de 1991 a 2003 foram analisados por imunoistoquímica para o p53, ciclina D1 e Bcl-2, usando-se o método da estreptavidina-biotina-peroxidase. O tempo médio de seguimento foi de 60 meses, DP=61,5 (variando de 4 a 273 meses). RESULTADOS: Cinquenta (66,7%) dos tumores eram do tipo intestinal e 25 (33,3%) eram difusos. Verificou-se infiltração vascular, linfonodal e perineural em 16%, 80% e 68% dos pacientes, respectivamente. O estádio TNM foi IA em 4 (5,3%), II em 15 (20%), IIIA em 15 (20%), IIIB em 15 (20%) e IV em 16 (21,3%). A análise imunoistoquímica foi positiva para p53, ciclina D1 e Bcl-2 em 68%, 18,7% e 100, respectivamente. Não houve associação entre a imunoexpressão e invasão vascular ou perineural, características clinicopatológicas e sobrevida geral. CONCLUSÃO: Nesta população selecionada, não houve associação entre os imunomarcadores, p53, ciclina D1 e Bcl-2 e os dados clinicopatológicos e a sobrevida geral dos pacientes.

Junção esôfago-gástrica; Neoplasias gástricas; Neoplasias esofágicas; Adenocarcinoma; Proteína supressora de tumor p53; Ciclina D1; Proteínas proto-oncogênicas c-bcl-2


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