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Biofeedback eletromiográfico como coadjuvante pode ajudar a manter os resultados da terapia profilática de deglutição em longo prazo na doença de Parkinson? Um estudo piloto

RESUMO

Objetivo

Este estudo piloto teve como objetivo verificar a influência do uso do biofeedback EMG como método coadjuvante para auxiliar na manutenção dos resultados a longo prazo da terapia da deglutição em idosos com doença de Parkinson em uma abordagem profilática.

Métodos

Os sujeitos foram avaliados quanto ao nível de ingestão oral (Functional Oral Intake Scale - FOIS), qualidade de vida (questionário SWAL-QOL) e videofluoroscopia da deglutição das consistências sólida, pudim e líquida. A gravidade da disfagia foi avaliada por meio do Dysphagia Outcome and Severity Scale (DOSS). Todos os procedimentos foram realizados antes, após três meses e após seis meses do tratamento fonoaudiológico para disfagia orofaríngea.

Resultados

Três sujeitos foram tratados com terapia fonoaudiológica profilática e três com terapia convencional fonoaudiológica profilática utilizando biofeedback EMG coadjuvante em um total de 18 sessões. Seis pacientes apresentaram melhora nos níveis de ingestão oral, gravidade da disfagia e qualidade de vida após o programa de reabilitação. O nível de ingestão oral foi mantido seis meses após a terapia convencional para dois pacientes e todos os participantes tratados com biofeedback EMG.

Conclusão

Ambas as modalidades de terapia profilática mostraram melhora na qualidade de vida, nível de ingestão oral e gravidade da disfagia, mas os benefícios foram mantidos ao longo do tempo apenas para os participantes do grupo experimental.

Palavras-chave:
Transtornos de deglutição; Doença de Parkinson; Reabilitação; Terapia; Eletromiografia

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