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O uso da kinesio taping no tratamento da paralisia facial pós-acidente vascular cerebral fase aguda

RESUMO

Objetivo

comparar os resultados da reabilitação da paralisia facial pós-acidente vascular cerebral isquêmico na fase aguda, com e sem o uso da Kinesio Taping.

Métodos

estudo experimental caso e controle com 46 pacientes com paralisia facial pós-acidente vascular cerebral, distribuídos em dois grupos de forma randomizada, para a reabilitação da mímica facial: o grupo caso realizou terapia miofuncional orofacial e fez uso da Kinesio Taping nos músculos zigomáticos maior e menor e o grupo controle apenas terapia miofuncional orofacial. Para avaliação da paralisia facial, foi utilizada a escala de House e Brackmann e o protocolo de incompetência do movimento para as medições da face. Todos os participantes realizaram 12 dias de intervenção fonoaudiológica para a reabilitação da mímica facial. Para análise, considerou-se a incompetência do movimento por meio das medidas da face e o grau de comprometimento da paralisia facial e foi verificado se a idade poderia ter influenciado os resultados. Foram realizadas análises de associação e o nível de significância adotado foi de 5%.

Resultados

os dois grupos apresentaram melhora da assimetria facial após intervenção fonoaudiológica, a incompetência do movimento foi menor em todas as medidas da face e a melhora da gravidade da paralisia facial foi semelhante, sem diferença estatística entre os tratamentos.

Conclusão

tanto a terapia miofuncional orofacial exclusiva, como associada ao uso da Kinesio Taping, são estratégias terapêuticas que promovem melhora da paralisia facial pós-acidente vascular cerebral.

Palavras-chave:
Paralisia facial; Kinesio; Acidente Vascular Cerebral; Reabilitação; Fonoaudiologia

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