Objetivo: Comparar os efeitos da vitamina E e 1% da solução de azul de metileno na prevenção de aderências induzidas em ratos. Métodos: Trinta e sete ratos fêmeas Spraque Dawley foram distribuídos em quatro grupos. O primeiro grupo foi mantido como grupo sham. O modelo de aderência foi realizado no corno uterino esquerdo nos outros grupos. As áreas da lesão dos ratos do segundo, terceiro e quarto grupos foram revestidas com 2 ml de solução salina 0,9% (Grupo C), 10 mg de vitamina E (Grupo VE) e solução de azul de metileno 1% (Grupo MB), respectivamente. Resultados: Histopatologicamente, o escore das aderências, infiltração celular mononuclear, edema e fibrose foram mais proeminentes no grupo MB em comparação aos grupos C e VE. Não houve diferença significante entre os grupos na peroxidase da glutatione do tecido (GPx), atividade da catalase (CAT) e o nível de glutation (GSH). Estes parâmetros foram ligeiramente aumentados no grupo com suplemento da VE. A administração da VE e do MB diminuiu significantemente os níveis quando quando comparada ao Grupo C. O nível de malondialdeído no grupo VE foi significantemente mais baixo do que nos grupos sham e C. Conclusão: A administração intraperitoneal da solução de azul de metileno foi mais eficaz de acordo com a vitamina E na prevenção de aderências intra-abdominais no corno uterino de ratos.
Vitamina E; Azul de Metileno; Aderências Teciduais; Útero; Ratos
