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Efeito do tempo da compressão mecânica extrínseca após escleroterapia em veias de orelhas de coelhos

OBJETIVO: Pesquisar se o tempo de compressão venosa de até 120 horas pós-escleroterapia é suficiente para evitar reperfusão nas veias tratadas; se há relação entre a intensidade inflamatória na parede venosa e tecidos adjacentes e o tamanho do trombo venoso; se a intensidade da inflamação pós-escleroterapia varia com o tempo de compressão; se há relação entre a presença de hemossiderina nos tecidos adjacentes ao vaso esclerosado e coágulo venoso. MÉTODOS: Utilizaram-se 28 coelhos, machos, distribuídos em quatro grupos (0, 24, 72 e 120). Em todos os animais foram administrados 0,25 ml de solução de polidocanol 1% e, como controle, 0,25 ml de solução de cloreto de sódio 0,9% na veia marginal dorsal das orelhas direita e esquerda, respectivamente. Realizou-se compressão mecânica em trecho da veia perfundida, exceto nos animais do grupo 0. O tempo de compressão variou de 0 a 120 horas nos grupos. Realizou-se exame anatomopatológico de trecho das veias marginais dorsais direita e esquerda de todos os animais. RESULTADOS: Não houve diferenças significativas nos diversos tempos de compressão, tanto no grau de trombose venosa como na intensidade inflamatória, em ambas as orelhas, nos diversos grupos. Observou-se correlação positiva e significativa entre intensidade inflamatória e tamanho do trombo e na ocorrência de trombos e hemossiderina. CONCLUSÕES: O tempo de até 120 horas de compressão não é suficiente para evitar reperfusão nos vasos esclerosados. A intensidade da inflamação nos tecidos tem relação com o tamanho do trombo, mas não com o tempo de compressão. A presença de hemossiderina nos tecidos adjacentes ao vaso submetido à esclerose está relacionada com a presença de coágulo venoso.

Escleroterapia; Soluções Esclerosantes; Varizes; Experimentação Animal; Dissertações Acadêmicas; Coelhos


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