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Vitrectomia 25-gauge em uveítes

OBJETIVO: Avaliar os resultados anatômicos e funcionais da vitrectomia via pars plana 25-gauge transconjuntival sem sutura em pacientes com uveítes. MÉTODOS: Realizou-se vitrectomia em 20 olhos com vitreíte residual secundária a uveíte infecciosa e não infecciosa. Os pacientes foram avaliados uma semana antes e após a cirurgia, no primeiro dia, 1ª, 4ª e 12ª semana. Acuidade visual (AV), pressão intraocular, células e "flare" na câmara anterior e "haze" vítreo foram medidos. RESULTADOS: A AV média melhorou de 2,06 ± 0,94 logMAR antes da cirurgia para 0,58 ± 0,46 logMAR na 12ª semana (p<0,05). Nenhum caso necessitou de conversão para instrumentos de 20-gauge ou realização de sutura e não foram observadas complicações intraoperatórias. Hipotonia transitória foi observada em três olhos. Um paciente com retinocoroidite por toxoplasmose teve recidiva durante o acompanhamento. CONCLUSÃO: Vitrectomia 25-gauge provou sua eficácia na remoção do vítreo opacificado e na melhora da AV em pacientes com vitreíte residual secundária a uveítes, com mínima inflamação pós-operatória e complicações.

Vitrectomia; Uveítes; Corpo vítreo; Infecções oculares


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