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[Silagem de capim-elefante inoculada com fungos celulolíticos isolados do rúmen]

RESUMO

O objetivo foi testar a inoculação com Aspergillus terreus e Trichoderma longibrachiatum sobre a fermentação, a composição bromatológica e microbiológica de silagem de capim-elefante cultivar ‘Cameroon’ (Cenchrus purpureus). Os tratamentos foram A. terreus a 105 unidades formadores de colônias (UFC)/g (AT15), T. longibrachiatum a 105 UFC/g (TL20), a mistura de ambos a 105 UFC/g (MIX), cada, e um controle não inoculado (CONTR). O delineamento foi inteiramente ao acaso, com sete repetições. A silagem MIX foi mais estável após abertura, enquanto CONTR, AT15 e TL20 apresentaram menor perda de massa seca. Não houve efeito de inoculação sobre a composição bromatológica das silagens. Apenas a silagem MIX (4,40) apresentou pH acima do mínimo de 4,2 para silagem de capim úmido e superior ao controle (4,05). Bactérias do gênero Diplococcus foram identificadas na abertura das silagens TL20 e CONTR. Após exposição ao ar, a população de bastonetes, Lactobacillus e bactérias láticas totais foram maiores em TL20 e MIX. A mistura de T. longibrachiatum e A. terreus aumenta a perda de matéria seca e o pH da silagem. T. longibrachiatum é mais eficiente em manter as populações de bactérias láticas totais após a abertura. Portanto, essa cepa tem potencial como aditivo para silagem de capim-elefante ‘Cameroon’.

Palavras-chave:
Aspergillus terreus; Cenchrus purpureus ‘Cameroon’; perdas de matéria seca; qualidade da silagem; Trichoderma longibrachiatum

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