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[Atividades antieimeriose e anti-helmínticas in vitro da Achillea fragrantissima]

RESUMO

A eficácia de muitas plantas foi relatada como anti-helmíntica e anticoccidiana porque elas possuem compostos ativos. O uso excessivo de medicamentos levou ao surgimento de espécies de Eimeria resistentes a medicamentos. Esse estudo foi concebido para avaliar a atividade anticoccidiana e anti-helmíntica do extrato da flor de Achillea fragrantissima (AFFE) e do extrato das folhas (AFLE). A espectroscopia de infravermelho mostrou nove compostos fitoquímicos. O exame químico revelou que o AF é rico em fenóis, flavonoides e taninos. O extrato da flor mostrou a maior porcentagem de inibição do radical DPPH a 500 µg/mL (82,2%) em comparação com o extrato das folhas (74,5%). O AFFE e o AFLE (100mg/ml) causaram paralisia e morte das minhocas em 13,67±1,96 e 15,25±2,48 min e 4,19±0,05 e 4,70±0,28 min, respectivamente, em comparação com o mebendazol. No estudo histológico, foi encontrado um claro defeito na arquitetura da superfície dos grupos de vermes tratados com o extrato. Após 96 horas, foi observada uma inibição significativa (100%) do processo de esporulação do oocisto de E. papillata quando exposto ao AFFE (300 e 200mg/mL), enquanto o AFLE foi de 98,4 e 96%, respectivamente. Além disso, amprólio, DettolTM, fenol e formalina 5% apresentaram diferentes níveis de inibição. Os resultados revelaram atividades anticoccidianas e anti-helmínticas de AFFE e AFLE, o que incentiva a realização de muitos estudos in vivo para encontrar um tratamento eficaz e barato.

Palavras-chave:
Achillea fragrantissima; extrato; minhocas; esporulação

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