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Histopatologia e imunoistoquímica do trato gastrintestinal em cão naturalmente infectado com Leishmania (Leishmania) chagasi: relato de caso

Um cão assintomático e naturalmente infectado com Leishmania (L.) chagasi foi sacrificado e fragmentos do estômago, duodeno, jejuno, íleo, ceco e cólon foram coletados para confecção de esfregaços por aposição corados pelo Giemsa ("imprints"). Outros fragmentos foram obtidos e fixados em formol tamponado a 10% para estudos histopatológicos e imunoistoquímicos. Empregou-se a técnica imunoistoquímica de estreptavidina-peroxidase a qual possibilitou detecção de formas amastigotas de Leishmaniachagasi em todos os segmentos do trato gastrintestinal (TGI). A principal lesão observada foi a reação inflamatória crônica de intensidade variável, localizada principalmente na mucosa e submucosa de todos os segmentos do TGI. O exsudato celular era composto de monócitos, plasmócitos e linfócitos. O estudo imunoistoquímico mostrou a presença de amastigotas de Leishmania em todos os fragmentos do TGI. A pesquisa de parasitas não pôde ser observada de forma satisfatória pela técnica da HE. Concluiu-se que a técnica de imunoistoquímica como diagnóstico da doença no caso de envolvimento gastrintestinal é eficaz.

Cão; Leishmania chagasi; trato gastrintestinal; histopatologia; imunocitoquímica


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