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Avaliação da persistência de sensibilização a alérgenos em pacientes com diagnóstico de dermatite alérgica de contato

FUNDAMENTOS: Testes de contato positivos, relevantes com a história clínica, identificam os materiais que desencadeiam a dermatite alérgica de contato (DAC). OBJETIVOS: 1)Verificar a persistência ou não de resultados entre testes de contato realizados com intervalo mínimo de um ano, em pacientes com dermatite alérgica de contato; 2)Determinar a persistência de testes de contato positivos de acordo com a sua intensidade (+, ++ ou +++); 3)Avaliar a permanência de sensibilização de acordo com cada substância testada. MÉTODO: Pacientes com diagnóstico prévio de DAC, confirmado por testes de contato realizados entre 2005 e 2008, foram submetidos à realização de novos testes, utilizando a mesma metodologia do anterior, e os dados foram comparados. RESULTADOS: Um total de 1470 resultados dos dois testes realizados em 49 pacientes foi analisado. Os testes negativos mantiveram-se no segundo teste em 96% e 4% passaram a positivo (+), sem apresentar relevância com a história clínica. Nenhum teste negativo no primeiro teste passou para positivo de intensidade (++) ou (+++). Além disso, os testes positivos(++) mantiveram-se em 86% dos testes e, os positivos (+++), em 100%. Já em relação aos testes positivos(+), 65% tornaram-se negativos. Ao se desconsiderar todos os resultados positivos(+), o índice Kappa foi de 0,88, evidenciando concordância excelente entre os dois testes realizados. CONCLUSÕES: Os testes de contato mostraram-se confiáveis para os resultados negativo, positivo (++) e (+++).

Dermatite alérgica de contato; Dermatite de contato; Diagnóstico; Testes cutâneos; Testes do emplastro


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