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Gastroplastia como tratamento do diabete melito tipo 2

RACIONAL: O diabete melito tipo 2 está, com certa frequência, associado à obesidade mórbida e pode ser prevenido, melhorado e até mesmo revertido com as diversas modalidades de operações bariátricas. OBJETIVOS: Comparar as glicemias séricas pré e pós-operatórias dos pacientes submetidos à gastroplastia com as técnicas de Capella e sleeve gástrico. MÉTODO: Estudo descritivo e prospectivo com análises das glicemias séricas pré e pós-operatórias de pacientes submetidos à gastroplastia. RESULTADOS: Dos 83 pacientes analisados, 76 (91,5%) eram do sexo feminino. A idade variou de 21 a 64 anos, sendo 44 anos a idade média. Setenta e sete (92,7%) foram submetidos à gastroplastia (Capella) e seis (7,3%) à sleeve gástrico. A glicemia pré-operatória variou de 125 a 500 mg/dL caindo para a variação de 76 a 120 mg/dL no pós-operatório de três meses. Dos 77 pacientes que usavam tratamento medicamentoso para a diabete, 57 tomavam metformina de 850 a 3500 mg por dia, 18 glibenclamida de 5 a 10 mg por dia e 17 insulina. Após 3 meses da operação, 92,2% cessaram o uso de medicamentos para diabete e em 100% dos que permaneceram medicados houve redução de mais de 65% na dose do fármaco, sendo que nenhum permaneceu dependente de insulina no tratamento. CONCLUSÃO: A cirurgia bariátrica constitui-se em método eficaz para a melhora e até mesmo reversão do diabete melito tipo 2.

Gastroplastia; Diabetes mellitus; Obesidade mórbida


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