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COLELITÍASE ASSINTOMÁTICA: EXPECTANTE OU COLECISTECTOMIA. REVISÃO SISTEMÁTICA

RESUMO

RACIONAL:

A colelitíase assintomática é uma doença altamente prevalente, e atualmente tornou-se mais evidente, após o maior acesso a exames de imagem. Portanto, é cada vez mais necessário analisar os riscos e benefícios de realizar uma colecistectomia profilática.

OBJETIVOS:

Buscar as melhores evidências para indicar colecistectomia profilática ou tratamento conservador (acompanhamento clínico) em pacientes com colelitíase assintomática.

MÉTODOS:

Foi realizada revisão sistemática, no PubMed/Medline, de acordo com as diretrizes do protocolo PRISMA, selecionando estudos publicados entre 26/04/2001 e 01/07/2022, relacionados a indivíduos maiores de 18 anos, com padronização de busca usando os seguintes termos/operadores: (Assintomático OU Silencioso) E (Cálculos biliares OU colelitíase).

RESULTADOS:

Foram selecionados 18 estudos elegíveis após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão. Além disso, a Tokyo Guideline (2018) foi incluída para melhor esclarecimento de alguns tópicos menos ou não abordados nestes estudos.

CONCLUSÕES:

A maioria das evidências aponta para a segurança e viabilidade do tratamento conservador (acompanhamento clínico) da colelitíase assintomática. Entretanto, em pacientes com transplante pós-cardíaco e aqueles com microlitíase biliar com baixo risco cirúrgico pré-operatório, a colecistectomia profilática é recomendada. Para estabelecer completamente estas recomendações, mais estudos com melhores níveis de evidência devem ser conduzidos.

DESCRITORES:
Colecistectomia; Colelitíase; Cálculos biliares; Vesícula biliar

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