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EXPERIÊNCIA DE TRANSPLANTE DE FÍGADO PARA METÁSTASE COLORRETAL NA AMÉRICA DO SUL: UMA NOVA ERA EM TRANSPLANTE ONCOLÓGICO

RESUMO

RACIONAL:

A ressecção cirúrgica completa é o tratamento de escolha para pacientes com metástases hepáticas, mas em alguns pacientes não é possível obter uma completa ressecção R0. Além disso, a taxa de recorrência é de até 75% após 3 anos. Após a experiência do grupo de Oslo com transplante hepático cadavérico, alguns centros estão iniciando sua experiência com transplante hepático para metástase hepática colorretal.

OBJETIVOS:

Apresentar a experiência inicial com transplante de fígado de doador vivo para metástase hepática colorretal.

MÉTODOS:

De 2019 a 2022, foram quatro transplantes hepáticos em pacientes com metástases hepáticas colorretais, de acordo com os critérios de Oslo.

RESULTADOS:

Quatro pacientes foram submetidos a transplante hepático de doador vivo, a relação homem/mulher de 3:1, a idade média foi de 52,5 (42-68 anos). Todos os pacientes foram incluídos nos critérios de Oslo para transplante de fígado. Dois pacientes já haviam sido submetidos à ressecção hepática. A decisão pelo transplante hepático ocorreu após discussão com equipe multidisciplinar. Três pacientes recidivaram após o procedimento e o paciente número 3 morreu após a quimioterapia.

CONCLUSÕES:

O transplante de fígado com doador vivo é uma opção viável de tratamento para metástase hepática colorretal no Brasil, devido à escassez de doadores.

DESCRITORES:
Neoplasias Colorretais; Fígado; Metástase Neoplásica; Transplante de Fígado; Doadores Vivos; Oncologia Cirúrgica

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