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Transplante combinado fígado-rim: experiência de um hospital universitário brasileiro

Racional:

O transplante combinado fígado-rim é procedimento de rotina em muitos centros de transplante. O aumento no seu número coincidiu com a introdução em 2002 do escore MELD (Model for End-stage Liver Disease) para alocar fígados, priorizando pacientes com disfunção renal.

Objetivo

: Mostrar a experiência em transplante combinado fígado-rim de um centro de transplante hepático.

Método

: Foi realizado estudo retrospectivo de pacientes adultos tratados com transplante combinado fígado-rim. Todos foram feitos com enxertos de doadores cadáveres.

Resultados

: Dezesseis transplantes combinados fígado-rim foram realizados no período, correspondendo a 2,7% e 2,5% dos transplantes de rim e fígado, respectivamente. Quatorze eram homens (87,5%) e duas mulheres (12,5%). A média de idade dos pacientes e doadores foi 57,3±9,1 e 32,7±13,1, respectivamente. A média do escore MELD foi 23.6±3.67. A principal causa de disfunção hepática foi hepatite crônica pelo vírus C (n=9). Para a disfunção renal, nefropatia diabética (n=4) foi a mais frequente. Houve seis mortes, duas por disfunção grave do enxerto hepático e quatro por causas infecciosas. A taxa de sobrevida dos pacientes submetidos ao transplante combinado fígado-rim no 1º, 3º e 5º anos foi 68.8%, 57.3% e 57.3%, respectivamente.

Conclusão

: As taxas de sobrevida alcançadas nesta série são consideradas satisfatórias e mostram que este procedimento tem morbidade e sobrevida aceitáveis.

Transplante renal; Transplante hepático; Sobrevida


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