Estudos que demonstram mais evidências científicas associadas ao impacto da Fonoaudiologia na prevenção e reabilitação da comunicação humana vêm ganhando maior espaço na agenda fonoaudiológica. Neste artigo discutimos alguns aspectos relacionados a essa questão, bem como direcionamentos a se-rem considerados para que conhecimento mais detalhado relacionado à Fonoaudiologia em estratos diferentes da população (como faixa etária, sexo, etc. associadas a estes agravos) esteja disponível, a fim de contribuir com a integralidade e efetividade dos recursos humanos e financeiros na atenção à saúde. Além disso, discutimos aspectos inerentes à solicitação de avaliações e exames complementares, os quais variam de baixa a alta complexidade, sendo necessário considerar, entre outros, a característica de cada um destes e sua contribuição no diagnóstico e/ou no planejamento terapêutico fonoaudiológico. É fundamental que contemos com parâmetros confiáveis para o planejamento terapêutico e tratamento dos distúrbios da comunicação humana, bem como fatores associados a estes. A epidemiologia, a bioestatística e as ciências sociais podem contribuir sob diferentes formas para que contemos com dados fonoaudiológicos mais específicos, além de direcionamentos para que os estudos fonoaudiológicos estejam mais diretamente vinculados à Política de Ciência e Tecnologia vigente e ampliem seu espaço no cenário científico internacional.
transtornos da comunicação; diagnóstico de situação de saúde; epidemiologia; medidas epidemiológicas; determinação das necessidades de cuidados em saúde; avaliação de custo-efetividade