This article analyzes the movements produced in contemporary times of hegemony of neoliberal and neoconservative policies in the global social, political and economic field, which also generates strong impacts on education. Based on this prerogative, we seek to broaden the debate about the theoretical production that outlines the conception of democracy involved with and in democratic education. It is intended to foster thinking around possible articulations between democracy, education and difference, from the operationalization of concepts elaborated by Laclau, Mouffe and Butler. It is argued that, in view of the taking and ascension to state power by neoliberal and neoconservative governments in the global scenario, it is necessary to think about the political plot beyond the universalisms arising from modernity that outline a conception and democratic practice based on the bourgeois liberal idealof popular sovereignty and representativeness based on the delegation of power from society to the State. Based on the concepts of radical democracy and difference, it is understood that the alliance between neoliberals and neoconservatives stems from a game of equivalences unable to contemplate the plurality of demands in dispute in the contemporary scenario. It is the discursive production of democracy as a discursive totality which, in fact, is partial, precarious and contingent. Demands that become dissatisfied begin to form the constitutive exterior of the alliance forged between neoliberals and neoconservatives. Thinking, therefore, of a radical democracy articulated to education requires operating with and by difference, that is, open to the different demands that, in the game of political disputes, remain as constitutive exterior of the hegemonic project. This is because radical democracy allows us to understand and create other chains of equivalences that can project and compete more forcefully against hegemonic struggles.
Este artículo analiza los movimientos producidos en tiempos contemporáneos de hegemonía de las políticas neoliberales y neoconservadoras en el ámbito social, político y económico global, lo que también genera fuertes impactos en la educación. A partir de esta prerrogativa, buscamos ampliar el debate sobre la producción teórica que esboza la concepción de la democracia involucrada con y en la educación democrática. Se pretende fomentar el pensamiento en torno a posibles articulaciones entre democracia, educación y diferencia, a partir de la operacionalización de conceptos elaborados por Laclau, Mouffe y Butler. Se argumenta que, ante la toma y ascensión al poder estatal por parte de gobiernos neoliberales y neoconservadores en el escenario global, es necesario pensar en la trama política más allá de los universalismos surgidos de la modernidad que esbozan una concepción y práctica democrática basada en el ideal liberal burgués de soberanía popular y representatividad basada en la delegación del poder de la sociedad al Estado. A partir de los conceptos de democracia radical y diferencia, se entiende que la alianza entre neoliberales y neoconservadores surge de un juego de equivalencias incapaz de contemplar la pluralidad de demandas en disputa en el escenario contemporáneo. Es la producción discursiva de la democracia como totalidad discursiva que, de hecho, es parcial, precaria y contingente. Las demandas que se vuelven insatisfechas comienzan a formar el exterior constitutivo de la alianza forjada entre neoliberales y neoconservadores. Pensar, por tanto, en una democracia radical articulada a la educación requiere operar con y por diferencia, es decir, abierta a las diferentes demandas que, en el juego de las disputas políticas, quedan como exterior constitutivo del proyecto hegemónico. Esto se debe a que la democracia radical nos permite entender y crear otras cadenas de equivalencias que pueden proyectarse y competir con más fuerza contra la hegemonía.
No presente artigo realiza-se uma análise dos movimentos sobre os tempos contemporâneos de educação das políticas neoliberais e neoconservadoras, no campo social e econômico global, o que gera impactos também na. Com base nessa prerrogativa busca-se alargar o debate produção teórica que delineia a criação da democracia implicada com e na educação democrática. Pretende-se fomentar a operacionalização do pensamento em torno de possibilidades de democracia, e educação elaborada a partir da operacionalização de conceitos por Laclau, Mouffe e Bute. Argumenta-se que, diante da tomada e ascensão ao poder do Estado pelos governos neoliberais e neoconservadores no cenário global,além da democracia política-se necessário pensar para das ideias universais advindos da moderna democracia de criação e não democrática e democracia democrática e pautada pelo poder da sociedade democrática liberal burguesa de universalidade da sociedade democrática. Com base nos conceitos de democracia radical e diferença, compreende-se a aliança entre neoliberais e neoservidores de correção de um jogo de equivalências incapazes de contemplar a pluralidade de demandas em disputa no ambiente contemporâneo. Trata-se da produção discursiva da democracia enquanto uma totalidade discursiva que, em verdade, é parcial, precária e contingente.Demandas que se tornam insatisfeitas passam a compor o exterior constitutivo da aliança forjada entre neoliberais e neoconservadores. Pensar, portanto, democracia radical articulada à educação exige operar pela, ou seja, aberta às demandas diferentes, no jogo de disputas políticas que permanecem como exterior constitutivo do projeto hegemônico. Isto porque a democracia radical permite compreender e criar outras cadeias de equivalências que podem projetar e disputar com mais força as lutas contra hegemônicas.