Este artigo analisa a dinâmica da recente alfabetização em massa na Inglaterra no contexto de práticas em países modernos em desenvolvimento, incluindo o Brasil. A Grã-Bretanha começou a investir em educação durante as décadas de 1860 e 1870, aproximadamente, e desenvolveu técnicas para medir os índices de alfabetização, os quais influenciaram profundamente as concepções de leitura e escrita de hoje e do passado. Redes de poder e ações eram ignoradas em favor da realização individual. Os dados sugerem que a Inglaterra levou mais tempo do que países modernos para alcançar suas metas, mas que mostrou desigualdades similares em relação a idade, gênero e renda. A ênfase dada ao ensino subsidiado e inspecionado sistematicamente ignorou o papel dos métodos informais de instrução. A escolarização inglesa antiga, assim como a do presente, elegeu praticamente um único método de alfabetizar. Comparada com seus contemporâneos, a Inglaterra teve a vantagem de ter um forte desenvolvimento econômico e uma longa história de práticas de alfabetização.
The article examines the dynamics of the recent mass literacy in England in the context of practices in modern developing countries, including Brazil. Britain began to invest in schooling during the second third of the 19th century and developed techniques for measuring literacy outcomes which deeply influenced past and contemporary conceptions of reading and writing. Networks of possession and practice were ignored in favour of individual fulfillment. The data suggests that England took longer to reach its goals than modern countries, but it displayed similar inequalities related to age, gender and income. The emphasis on subsidised and inspected schooling systematically ignored the role of the informal methods of instruction. The former English schooling, as the present, basically chose a single method of teaching literacy. Compared with its contemporaries, England was advantaged by its strong economic development and long history of literacy practice.
Este artículo analiza la dinámica de la reciente alfabetización en masa en Inglaterra en el contexto de prácticas en países modernos en desarrollo, incluido Brasil. Gran Bretaña empezó a invertir en educación a lo largo de las décadas de 1860 y 1870, aproximadamente, y desarrolló técnicas para medir los índices de alfabetización, que influenciaron profundamente las concepciones de lectura y escritura de hoy y del pasado. Se ignoraban redes de poder y acciones en favor de la realización individual. Los datos sugieren que Inglaterra tardó más tiempo que los países modernos para lograr sus metas, pero presentó desigualdades parecidas en lo que se refiere a edad, género y renta. El énfasis dado a la enseñanza subsidiada e inspeccionada sistemáticamente ignoró el papel de los métodos informales de instrucción. La antigua escolarización inglesa, igual que la del presente, eligió prácticamente un único método de alfabetizar. Comparada a sus contemporáneos, Inglaterra tuvo la ventaja de haber tenido un fuerte desarrollo económico y una larga historia de prácticas de alfabetización.