This article draws on Hargreaves' (1998) theory of teachers' different professional cultures and aims to provide evidence related to how collaborative work is perceived in schools, by teachers and leaders, and what practices are associated with it. Simultaneously, it allows us to reflect on the predominant professional culture among teachers. The modality used was the case study, inserted in a qualitative methodology, privileging the interpretative dimension of the participants over the reality experienced / perceived. Data were collected in 2018/2019 through document analysis and interviews with six elementary school teachers who teach at a private education institution in Lisbon, Portugal. The results allow us to conclude that teachers' work generally takes on forms of collaboration at a superficial level and they are concentrated in the same department. Although collaborative practices have also been identified, the results indicate the predominance of a “balkanized culture”.
Este artículo se basa en la teoría de Hargreaves (1998) sobre las diferentes culturas profesionales de los profesores y pretende presentar evidencias sobre cómo se percibe el trabajo colaborativo en los centros educativos, así como sobre las prácticas asociadas al mismo, permitiendo reflexionar sobre la cultura profesional predominante entre los profesores. El método utilizado fue el estudio de casos, dentro de una metodología cualitativa, privilegiando la dimensión interpretativa de los participantes sobre la realidad vivida / percibida. Los datos se recogieron en el año escolar de 2018/2019, mediante el análisis de documentos y entrevistas con seis profesores de Portugal. Los resultados nos llevan a la conclusión de que el trabajo entre iguales es una forma de colaboración a nivel superficial, y tiene lugar sobre todo entre profesores del mismo departamento. Aunque también se han identificado prácticas de colaboración, los resultados indican que predomina una cultura esencialmente "balcanizada”.
O presente artigo tem por base a teoria de Hargreaves (1998) sobre as diferentes culturas profissionais dos professores e pretende apresentar evidências sobre a forma como o trabalho colaborativo é percecionado nas escolas, bem como sobre práticas que lhe estão associadas, permitindo refletir sobre a cultura profissional predominante entre os docentes. A modalidade utilizada foi o estudo de caso, inserida numa metodologia qualitativa, privilegiando-se a dimensão interpretativa dos participantes sobre a realidade vivenciada/percecionada. Os dados foram recolhidos no ano letivo de 2018/2019, por meio de análise documental e entrevista a seis professores do Ensino Fundamental que lecionam numa instituição de ensino particular em Lisboa, Portugal. Os resultados levam-nos a concluir que o trabalho entre pares se reveste de formas de colaboração a um nível superficial, e acontece maioritariamente entre docentes do mesmo departamento. Embora também tenham sido identificadas práticas de colaboração, os resultados indiciam predominar uma cultura, essencialmente, “balcanizada”.