O foco deste trabalho volta-se para os percursos reflexivos produzidos numa pesquisa realizada com jovens em conflito com a lei e socializados em contextos de privação da liberdade. Tem como objetivo analisar as representações que nove jovens, situados na faixa etária dos 18 aos 21 anos, têm sobre sua situação juvenil, considerando as narrativas de si como material privilegiado para reflexão. Procura escavar as subjetividades construídas nos processos de estigmatização associados aos percursos pelas rotas do risco, assim como os indícios e o grau de identificação que cada jovem tem com suas identidades enquanto: jovens, alunos, presos ou outras. Considera como cenário uma instituição de caráter socioeducativo, localizada no interior do estado do Rio Grande do Sul. A (auto)biografia utilizada como metodologia na construção dos dados valeu-se da carta como suporte para as escritas de si, através da qual os jovens produzem narrativas sobre o cotidiano juvenil na privação da liberdade.
The focus of this work is based on reflections produced during a piece of research done with young people who are in conflict with law, and socialized in deprived of freedom contexts. Its aim is to analyze representations that nine young individuals, from 18 to 21 years old, have about their situation, considering self narratives as privileged material for reflection. It tries to find subjectivities built during processes of stigmatization associated to ways trough risk routes, together with traces and the degree of identification each young individual has with his/her identities as: young people, students, prisoners, and others. It considers as scenery a socio-educative institution, located in the state of Rio Grande do Sul. The autobiography used as methodology in the building of data made use of the letter as a support for self narratives, through which young people produce narratives about everyday life and freedom privation.
El foco de este trabajo se vuelve hacia los recorridos reflexivos producidos en una investigación realizada con jóvenes en conflicto con la ley y socializados en contextos de privación de la libertad. Tiene por objetivo analizar las representaciones que nueve jóvenes, situados en la franja de edad entre los 18 y los 21 años, tienen sobre su situación juvenil, considerando las narrativas de sí como material privilegiado para reflexión. Intenta escavar las subjetividades construidas en los procesos de estigmatización asociados a los recorridos por las rutas de riesgo, así como los indicios y el grado de identificación que cada joven tiene con sus identidades en cuanto a: jóvenes, alumnos, presos y otras. Considera como escenario una institución de carácter socioeducativo, localizada en el interior de Rio Grande do Sul. La (auto)biografía utilizada como metodología en la construcción de los datos se valió de la carta como soporte para las escrituras de sí, a través de la cual los jóvenes producen narrativas sobre el cotidiano juvenil en la privación de la libertad.