RESUMO Na transição para a pós-modernidade, a globalização constitui um processo complexo que afeta a configuração do Estado e as políticas de educação. Longe da neutralidade, essa globalização neoliberal contribuiu para os processos de hiperacumulação de capital, fazendo com que o Estado se comporte como um Estado competitivo, com menos competências e obrigado a favorecer esses processos de acumulação. As políticas de educação também tendem a atingir esse objetivo, favorecendo a instalação de quase mercados da educação, como no caso da Espanha, em particular com a última reforma da educação de 2013. Essas políticas são ressignificadas e reapropriadas por indivíduos e organizações, eventualmente criando discursos de resistência. Dessa forma, a educação converte-se em espaço de luta simbólica.
ABSTRACT In the passage to postmodernity, globalization is a complex process that influences on state configuration and its education policies. Far from neutrality, this neoliberal globalization serves processes of capital hyper accumulation, making the State to act as a competitive one, with less competences and forced to foster these accumulation processes. Education policies also focus on this objective, encouraging the development of quasi markets of education, like in Spain, especially after the last education reform in 2013. These policies are resignified and reappropriated by individuals and organizations, eventually creating resistance discourses. As a result, education becomes a space of symbolic struggle.
RESUMEN En el paso a la postmodernidad, la globalización constituye un proceso complejo que afecta a la configuración del Estado y a las políticas educativas. Lejos de la neutralidad, esta globalización neoliberal ha contribuido a los procesos de híper acumulación de capital, provocando que el Estado se comporte como un Estado competitivo, con menos competencias y obligado a favorecer esos procesos de acumulación. Las políticas educativas tienden también a este objetivo, favoreciendo la instalación de cuasi mercados educativos, como en el caso de España, especialmente con la última ley de reforma educativa de 2013. Estas políticas son resignificas y reapropiadas por individuos y organizaciones, creando eventualmente discursos de resistencia. La educación se convierte así en espacio de disputa simbólica.