Resumen En el presente artículo se aborda como problemática la ausencia de diálogo entre los saberes de la gente y la matemática escolar. Se afirma que esto da lugar a un fenómeno de opacidad del cotidiano de la gente y sus usos del conocimiento matemático; esto es, no se consideran otras funciones sociales del conocimiento matemático en escenarios diferentes al escolar. Para evidenciar dicho fenómeno, se construye evidencia empírica a partir del análisis de formas culturales de saberes relativas al uso de las gráficas en una situación de movimiento. Sin embargo, la matemática escolar opaca tal evidencia, debido a que dichas formas se encuentran en argumentaciones no convencionales. Se conforma así un marco de referencia del uso de la gráfica que resignifica la trayectoria y la curva, y donde la búsqueda de la permanencia y de invariantes en las cosas que varían conforma la argumentación propia de los saberes matemáticos de la gente, aunque se ve opacada en la matemática escolar.
Resumo Neste artigo, a ausência de diálogo entre saberes populares e a matemática da escola, são abordadas como uma problemática. Afirma-se que o exposto, gera um fenômeno de opacidade em relação ao conhecimento matemático na cotidianidade, na medida em que, outras funções sociais deste conhecimento não são consideradas em cenários diferentes da escola. Para evidenciar esse fenômeno, a evidência empírica é trabalhada e desenvolvida em uma análise de formas culturais relacionadas ao uso de gráficos matemáticos implementados em uma situação de movimento. No entanto, a matemática da escola turva tal evidência, porque essas formas são encontradas em argumentos não convencionais. Assim, forma-se um quadro de referência para o uso do gráfico que ressignifica a trajetória e a curva, onde a busca de permanência e de invariáveis nas coisas que variam, formando a argumentação própria dos conhecimentos matemáticos populares, embora, estes sejam ofuscados pela matemática da escola.
Abstract This research paper addresses the lack of connection between people's own knowledge and the use of mathematical functions and scholastic mathematics. Experts in the field acknowledge that this issue generates a phenomenon of opacity in people's daily lives and the use of mathematical knowledge. Put in other words, other mathematical social functions, apart from those utilized in school environments, are not considered. To highlight this phenomenon, empirical evidence is built from the analysis of cultural forms of knowledge concerning the use of graphs in a setting of movement. Such evidence is overshadowed by scholastic mathematics, due to that fact that the foresaid forms are immersed in non-conventional argumentations. A reference framework of the use of graphs that resignifies trajectory and cuurvethen arises. In this framework, the search for permanence and invariants when things vary gives way to the very argumentation of one's own mathematical knowledge that is, however, obscured in scholastic mathematics.